25 de abril
Sempre
“Esta é a madrugada que eu esperava
O dia
inicial e limpo
Onde
emergimos da noite e do silêncio
E livres
habitamos a substância do tempo”.
Sophia de
Mello Breyner Andersen (1974)
Em
Portugal, na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974, um grupo de militares
iniciou o derrube do regime repressivo de 48 anos, há muito esperado. O povo
desceu às ruas, clamando por paz, pão e liberdade. Emergindo dos tempos ditados
por Salazar e Caetano, os povos de Portugal e das então colónias portuguesas
emanciparam-se calando uma guerra sangrenta, uma emigração injusta, uma
economia pobre e uma sociedade censurada, tão distantes da CEE/UE e da ONU.
Nasceu
a Democracia, fez-se a Descolonização e alimentou-se o Desenvolvimento. Os tais
3 D do Movimento das Forças Armadas, prometidos e vividos desde então.
Interrompida
a noite com o cantar de “Grândola, Vila Morena” e de “Somos livres”, o povo
português, unido, tem celebrado, desde essa data, a Revolução dos Cravos.
Hoje,
em Portugal e no Mundo, canta-se novamente a “Grândola, Vila Morena”. Em casa
ou à janela, ao vivo ou online, com um livro na mão, em tempos
singulares de pandemia. Um 25 de Abril diferente, mas sempre!
Fonte: http://www.pnl2027.gov.pt/np4/25deabril_2020.html
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25 de Abril, assim como a filmagens e imagens, documentos e testemunhos, à
canção "Grândola Vila Morena" cantada por vários cantores nacionais e
estrangeiros, a músicas de abril e a atividades.
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