sexta-feira, 30 de abril de 2021

 

25 de abril

Sempre.

Na madrugada de 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas organizou e levou a cabo a “Operação Fim do Regime”, coordenada por Otelo Saraiva de Carvalho. Às 22:55 de 24 de abril, a canção “E depois do adeus” ecoava; estava dado o sinal para os militares se prepararem.

Meia hora depois, a canção de Zeca Afonso, “Grândola, Vila Morena”, era transmitida pela Rádio Renascença, confirmando o arranque da revolução. Era chegada a hora de os militares avançarem e ocuparem locai importantes em Lisboa: estações de rádio, a televisão, o aeroporto e os ministérios.

Durante a manhã, num dos momentos mais tensos desta revolução, na Rua do Arsenal, o Capitão Salgueiro Maia que liderava as forças revolucionárias, comandara a coluna de blindados proveniente de Santarém, montara o cerco aos ministérios instalados no Terreiro do Paço, enfrentou, heroicamente, o comandante das forças militares fiéis ao regime.

A euforia instalou-se, o povo saiu à rua, ecoando bem alto o que lhe ia na alma: paz, pão e liberdade.  De braços erguidos e o V de vitória, a multidão crescia no apoio aos militares. De pé nas ruas, às janelas e varandas, nos telhados, empoleirados nas árvores e no Chafariz do Carmo, ninguém arredava pé. Todos queriam assistir à rendição de Marcelo Caetano, ver com os próprios olhos a agonia e a morte do período da opressão e da repressão.

Longe ia já a cinzenta primavera marcelista. Agora, em plena primavera, o país e a cidade explodiam de cor e alegria, o sol brilhava mais e os sorrisos tornaram-se mais abertos e francos. De cravo na mão, ao peito ou nos canos das espingardas, o povo unido fez a revolução acontecer.

Com ela, a promessa dos 3 D’s: Democracia, Descolonização, Desenvolvimento. Era o princípio de uma nova era, de um novo Portugal; um Portugal virado para o futuro, um Portugal desejoso de crescer e de caminhar a par com a Europa e com o Mundo.

Para recordar abril e não deixar esquecer os seus ideais, a Biblioteca Escolar organizou a exposição “Cartazes de abril”, gentilmente cedidos pelo Prof. Fernando Cruz, meu querido amigo e colega de tempos que já lá vão.


MIÚDOS A VOTOS

LIVROS VENCEDORES NO AGRUP. ESC. DE MASSAMÁ - 1.º CICLO


Depois da campanha eleitoral e das escolhas pessoais dos alunos de 3.º e 4.º anos, publicamos os três livros mais votados em cada escola e os resultados globais obtidos no 1.º Ciclo do Agrupamento. Muitos parabéns a todos os participantes e aos autores dos livros vencedores!

Agora, só nos resta aguardar pelos resultados nacionais, para ficarmos a conhecer qual o livro + fixe, assim considerado por alunos do 1.º ciclo do país, participantes nesta iniciativa. 






 MIÚDOS A VOTOS

LIVROS VENCEDORES NA EB PROFESSOR EGAS MONIZ – AGRUP. ESCOLAS DE MASSAMÁ

Depois da campanha eleitoral e das escolhas pessoais dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, divulgamos os três livros mais votados na Escola Básica Professor Egas Moniz e os resultados globais obtidos no 2 e 3.º Ciclo do Agrupamento. Muitos parabéns a todos os participantes e aos autores dos livros vencedores!

2.º Ciclo – Número total de votantes: 264

 


3.º Ciclo – Número total de votantes: 54

Agora, só nos resta aguardar pelos resultados nacionais, para ficarmos a conhecer qual o livro + fixe a nível nacional.

Parabéns a todos os participantes!

sábado, 24 de abril de 2021

 

Do Estado Novo ao 25 de abril de 1974


De uma forma concisa, um grupo de alunos da Escola Básica D. Fernando II explica o que se passou no período do Estado Novo e como aconteceu o 25 de Abril, que a todos libertou dos pesados grilhões que nos prendiam e sufocavam.



quinta-feira, 22 de abril de 2021

 Dia da Terra

O dia 22 de abril foi estabelecido em 1970 pelo senador americano Gaylord Nelson, de Wisconsin. Tinha como objetivo incentivar os americanos a proteger o meio ambiente. Desde então, esta efeméride tornou-se um dia de ação global para nos relembrar a necessidade de a respeitarmos, de a preservarmos, de utilizarmos e gerirmos de modo sustentável os seus recursos. Só com a ação de cada um de nós, as gerações vindouras poderão, também elas usufruir das maravilhas desta nossa deslumbrante casa.

Para saberes mais, sugerimos-te que assistas ao documentário integral “Home – a nossa casa”:

 

O lema deste ano de 2021 é “Recupere a nossa Terra!


Por isso, e porque todos os dias são o Dia da Terra, listamos algumas práticas que podemos realizar; um muito pequeno contributo, mas nunca te esqueças que muitos poucos fazem muito.

Sê proativo! Protege e ajudas a restaurar a nossa CASA:

1 – apoia a Grande Limpeza Global. Como? Durante as tuas atividades ao ar livre, vai recolhendo o lixo que encontrares. Desafia os teus amigos! A vossa ação, pode ter um impacto muito positivo no ambiente da localidade onde vives.

2 – sê um cidadão cientista! De que forma? Se descarregares a App Global Earth Challenge, consegues monitorizar e diminuir as ameaças à saúde humana e ambiental. Recolhe esses dados e partilha-os com os cientistas.

3 – calcula a tua pegada ambiental e o consumo pessoal de plástico. Como sabes, a poluição por plástico é um dos maiores problemas ambientais que enfrentamos. Livra-te dos plásticos descartáveis! Recolhe, recicla, reutiliza!

4 – salva as borboletas e as abelhas! Precisamos de polinizadores para garantir a persistência de nossas safras e garantir ecossistemas saudáveis ​​e sustentáveis ​​agora e no futuro. Sê um cidadão cientista! Através da aplicação Global Earth Challenge tira fotografias aos insetos e partilha-as com os cientistas que desenvolvem pesquisas sobre as populações de polinizadores.

5 - Economiza eletricidade e apaga as luzes ao sair dos espaços. 

6 – Muda a tua dieta para combater as mudanças climáticas! Experimenta fazer refeições sem carne uma vez por semana. Consulta aqui algumas receitas à base de plantas!

7 – Aprende a reduzir o desperdício de alimentos.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

DIA MUNDIAL DA VOZ

Hoje, dia 16 de abril, assinala-se o Dia Mundial da Voz, comemorado pela primeira vez em 2003, uma iniciativa do professor Mária Andrea (Professor de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Lisboa), com o objetivo de promover a saúde do aparelho vocal e prevenir doenças da laringe.

O Projeto MARE vai à escola desafia-nos a dar a nossa voz pelo Oceano”, anunciando a todos como podemos ajudar a proteger a vida marinha.


No Oceano, uma das vozes mais conhecidas é a das gigantes baleias, que comunicam através de canções, que se podem propagar a milhares de quilómetros de distância.

Os cientistas acreditam que estas canções possam ter notas românticas, para atrair as fêmeas, ou, pelo contrário, serem cantos territoriais, para afastar outros machos.



domingo, 11 de abril de 2021

 

Miúdos a votos

Campanha eleitoral

Na reta final da campanha eleitoral, eis que nos é enviado mais um cartaz, desta feita sobre o livro “Harry Potter e a pedra filosofal”, criado pela Matilde M. do 6.º D.


A campanha está renhida.

São muitos e bons candidatos.

Não te esqueças, dia 13 de abril é dia de eleições. Vem votar!

Manifesta a tua vontade!

quarta-feira, 7 de abril de 2021

 

Oceano infinito, mistérios sem fim

Este é o tema de uma série de posts que nos propomos divulgar a partir de posts publicados pelo projeto “O MARE vai à escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”

Coelho-do-mar

O que é que é?

Tem orelhas semelhantes às de um coelho, mas coelho não é. Na verdade, é uma lesma-do-mar, ou nudibrânquio, um minúsculo molusco marinho. As suas “orelhas” de coelho chamam-se rinóforos, e são órgãos sensoriais que lhes permitem aperceber-se das alterações na composição química da água ou das mudanças nas correntes.

Habitam as zonas costeiras do Indo-Pacífico, alimentam-se de esponjas-marinhas, de que aproveitam as toxinas que elas possuem, o que os torna pouco apetecíveis para os predadores. Uma excelente estratégia de proteção! O seu nome científico é 𝐽𝑜𝑟𝑢𝑛𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑣𝑎, do latim 𝑝𝑎𝑟𝑣𝑢𝑠, que significa “pequeno”, uma vez que este simpático coelho marinho mede, apena, cerca de 2,5 centímetros.

Fonte: https://www.facebook.com/oMAREvaiaescola/


terça-feira, 6 de abril de 2021

 

Os Censos vão à escola



O QUE SÃO OS CENSOS?

Os Censos são uma contagem de todas as pessoas que vivem no nosso país e também de todas as habitações onde elas residem.

Com os Censos, ficamos a saber:

Quantos somos? - O número total de pessoas que vive nas nossas cidades, vilas e aldeias, de norte a sul de Portugal, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores;

Como somos? - A idade das pessoas, as suas profissões, os estudos que têm;

Onde vivemos? - Os lugares onde as pessoas vivem;

Como vivemos? - Como são as casas em Portugal.

 

BREVE HISTÓRIA DOS CENSOS

Já antes da era de Cristo se faziam recenseamentos, geralmente com objetivos militares e de cobrança de impostos. As populações deslocavam-se aos seus locais de origem e apresentavam-se às respetivas autoridades que faziam o registo de pessoas e/ou bens.

O primeiro censo da população conhecido no território que é hoje Portugal foi realizado no ano 0 por ordem do imperador César Augusto e dizia respeito à então província romana da Lusitânia. Mais tarde, na Idade Média, também os Árabes efetuaram vários recenseamentos durante a sua permanência na Península Ibérica.

Após a fundação da nacionalidade, foram realizadas várias contagens, mais ou menos extensas, com objetivos, sobretudo, de ordem militar. A primeira destas operações foi o Rol de Besteiros do Conto de D. Afonso III (1260-1279).

Em 1864, realizou-se o I Recenseamento Geral da População Portuguesa, que foi o primeiro a seguir as orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, marcando o início dos recenseamentos da época moderna.

Embora estas orientações já indicassem que os recenseamentos deveriam ser realizados de 10 em 10 anos, o censo seguinte apenas se realizou 25 anos depois, em 1878, ao qual se seguiria o censo de 1890. A partir de então, os recenseamentos da população têm vindo a realizar-se, salvo raras exceções, regularmente em intervalos de 10 anos.

Outro marco importante ocorreu em 1970, quando, em simultâneo com o Recenseamento da População, se realizou também o I Recenseamento da Habitação.

Em Portugal, os últimos Censos foram realizados em 2011.


PARA QUE SERVEM OS CENSOS?

Através dos Censos é possível obter uma "fotografia" de todos os indivíduos residentes em Portugal e das condições em que habitam.

Os Censos são a única forma atual de contar e caracterizar TODA a população e habitação do país, constituindo por isso um instrumento muito valioso para o planeamento e para a gestão nacional, permitindo decidir quais os investimentos mais importantes a fazer na educação, na economia, na saúde, no desporto, na habitação, nos transportes e vias de comunicação, etc.

Assim, os dados recolhidos pelos Censos sobre a população e a habitação são fundamentais para que o Governo e as Autarquias Locais possam dispor de informação fundamental e indispensável ao cumprimento das suas tarefas. Revestem-se, por isso, do maior interesse para toda a sociedade, pelo que a colaboração de cada um deve ser interpretada como um ato de responsabilidade e civismo.

Os resultados dos Censos são fundamentais para conhecer o presente e preparar melhor o futuro do país.




 QUEM FAZ OS CENSOS?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) é o organismo encarregado da preparação, execução, apuramento e divulgação dos dados dos Censos2021.

Dada a complexidade da operação estatística Censos 2021, o INE conta com a colaboração das Autarquias Locais: os municípios responsabilizam-se pela organização, coordenação e controlo das tarefas do recenseamento nas suas áreas respetivas e a execução no terreno cabe às juntas de freguesia.

 



 COMO SE FAZEM OS CENSOS?

A resposta aos questionários dos Censos 2021 deverá ser realizada através da Internet, que é um processo fácil, rápido e seguro. Basta preencher o questionário online. que contém perguntas sobre o alojamento, o agregado e os indivíduos residentes.

Só tens de aceder a censos2021.ine.pt e utilizar os códigos e a password que vão ser entregues em todas as casas pelos recenseadores do INE em cada alojamento.

Dada as circunstâncias impostas pela pandemia em que os contactos presenciais devem ser reduzidos ao mínimo, é-nos pedido que ajudemos os nossos familiares a responder pela Internet ou pelo telefone.

Se não tens possibilidade de responder pela Internet, podes pedir apoio à Junta de Freguesia, através do e-balcão; fazeres o autopreenchimento dos questionários em papel ou responder por telefone.

 



 CALENDÁRIO:

·     A partir de 5 de abril serão distribuídas as cartas com os códigos para a resposta aos Censos 2021.

·       A resposta aos Censos deve ser dada a partir do dia 19 de abril e de preferência até ao dia 3 de maio de 2021.

 Fonte:http://www.alea.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=907:os-censos-vao-as-escolas-2-e-3-ciclos&catid=108:os-censos-vao-as-escolas&lang=pt&Itemid=2101

 

Os censos vão à escola

Os Censos 2021 irão acontecer durante o mês de abril em todo o território nacional.

Os Recenseamentos da População e Habitação realizam-se de dez em dez anos. São operações estatísticas fundamentais para o conhecimento das principais características da população e da habitação do país, a sua realidade social e económica, traduzindo-se em informações imprescindíveis para a tomada de decisões dos setores público e privado.

É uma operação de grande dimensão pelo que a participação de toda a população é preciosa para o seu sucesso.

Por isso a importância da atividade “Os censos vão às escolas”, uma iniciativa da responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da equipa do ALEA. Tem como objetivo sensibilizar a comunidade educativa para a importância da participação das famílias nos Censos 2021 e dar a conhecer aos alunos o que são os censos, para que servem, como se fazem e incentivar os alunos e as famílias a responder aos Censos 2021, pela Internet em perfeita segurança. Inicia-se no dia 9 de abril.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

 

Iniciativa EU CONTO


A 5 de maio celebra-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Este ano, o PNL2027 (Plano Nacional de Leitura) pretende comemorar esta data com várias iniciativas. Uma das iniciativas é a atividade EU CONTO; dirige-se a alunos dos ensinos básico, secundário e universitário, a Bibliotecas Escolares e Municipais ao Centro Qualifica, Associações Culturais e Artísticas e a outras instituições. Desafia os falantes de português dos países de língua oficial portuguesa e de Goa, Damão e Diu residentes em Portugal a criarem podcasts de narração oral (lendas e contos tradicionais).   

Requisitos do podcast:  

1. Duração máxima: 3 minutos;  

2. Formato do ficheiro de som: MP3, WMA ou AAC;  

3. Dados de identificação: nome, idade e país de origem do narrador; título e autor (se aplicável) do conto. 

Se aceitares este desafio, depois de gravar o podcast deves enviar o respetivo ficheiro de som até ao dia 20 de abril de 2021 para: euconto@pnl2027.gov.pt  

Os podcasts enviados serão publicados no portal e nas redes sociais do PNL2027, no dia 5 de maio de 2021.

 

Dia Internacional do Livro Infantil

No dia 2 de abril, comemora-se em todo o mundo o nascimento de Hans Christian Andersen.

Desde 1967 que este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, com o objetivo de apelar à importância da leitura e ao papel fundamental dos livros para a infância.

Anualmente, a IBBY (International Board on Books for Young People) convida um país a dar o mote e a escrever um texto relacionado com a literatura para a infância. Este ano, a responsabilidade de tal feito coube aos Estados Unidos. O texto é da autoria da escritora cubano-americana Margarita Engle e tem como título “The music of words”; o poster é da autoria de Roger Mello.


A música das palavras

Quando lemos, crescem-nos asas na mente
Quando escrevemos, cantam os dedos.
Palavras são batuques e flautas na página
altos trinados, elefantes bramindo,
rios que correm, águas caindo,
pirueta de borboleta
longe no céu!
As palavras convidam à dança – ritmos, rimas, batidas
das asas, do coração, dos cascos no chão, contos velhos e recentes,
fantasias e verdades.
Quer estejas quentinho em casa
ou a atravessar o mundo para uma terra diferente
e uma língua estranha, as histórias e poemas
pertencem-te.
Quando partilhamos palavras, a nossa voz
torna-se a música do futuro,
alegria, amizade e paz,
a melodia
da esperança.


Margarita Engle
(Tradução de Ana Castro)

Como é habitual, para assinalar este dia em Portugal, a DGLAB (Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) apresenta um cartaz ilustrativo, este ano da autoria do ilustrador Bernardo P. Carvalho, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração em 2020.

A ideia do cartaz deste ano é um dos versos do poema, «Quando lemos, crescem-nos asas na mente». É que cada livro que uma criança espreita com emoção desperta nela sensações únicas e traz-lhe »a melodia da esperança».