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sábado, 25 de abril de 2020

A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

25 de Abril de 1974. 
De madrugada, militares do MFA (Movimento das Forças Armadas) ocuparam os estúdios do Rádio Clube Português e, através da rádio, explicaram à população que pretendiam que o País fosse de novo uma democracia, com eleições e liberdades de toda a ordem. A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através da rádio; era uma música proibida pela censura, “Grândola Vila Morena”, de Zeca Afonso.
Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que era um golpe de Estado transformou-se numa revolução. A certa altura, uma vendedora de flores começou a distribuir cravos. Os soldados colocaram o cravo no cano da espingarda e os civis puseram a flor ao peito. Por isso, hoje em dia lhe chamamos "Revolução dos Cravos".
A "Revolução Dos Cravos" derrubou o regime salazarista, restabeleceu liberdades democráticas, promoveu transformações sociais no país.

Um ano depois, a 25 de Abril de 1975, os portugueses votaram pela primeira vez em liberdade.

Queres conhecer melhor o que foi esta revolução e como se vivia no país antes deste dia? Clica no link  e acede à informação. Podes, também, ver 25 das imagens que ilustram esse dia e que demonstram a alegria do povo português. 
A revolução de abril começou com música e muitas são as músicas associadas a este momento histórico. As músicas de abril tornaram-se símbolos da revolução da liberdade. Para celebrar o 25 de abril, recordamos algumas das canções de intervenção e de protesto contra o regime instaurado.  

25 de abril Sempre


“Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo”.

Sophia de Mello Breyner Andersen (1974)

Em Portugal, na madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974, um grupo de militares iniciou o derrube do regime repressivo de 48 anos, há muito esperado. O povo desceu às ruas, clamando por paz, pão e liberdade. Emergindo dos tempos ditados por Salazar e Caetano, os povos de Portugal e das então colónias portuguesas emanciparam-se calando uma guerra sangrenta, uma emigração injusta, uma economia pobre e uma sociedade censurada, tão distantes da CEE/UE e da ONU.
Nasceu a Democracia, fez-se a Descolonização e alimentou-se o Desenvolvimento. Os tais 3 D do Movimento das Forças Armadas, prometidos e vividos desde então.
Interrompida a noite com o cantar de “Grândola, Vila Morena” e de “Somos livres”, o povo português, unido, tem celebrado, desde essa data, a Revolução dos Cravos.

Hoje, em Portugal e no Mundo, canta-se novamente a “Grândola, Vila Morena”. Em casa ou à janela, ao vivo ou online, com um livro na mão, em tempos singulares de pandemia. Um 25 de Abril diferente, mas sempre!


Fonte: http://www.pnl2027.gov.pt/np4/25deabril_2020.html 

Clica na imagem para entrares no site do PNL e acederes a títulos de livros relacionados com o 25 de Abril, assim como a filmagens e imagens, documentos e testemunhos, à canção "Grândola Vila Morena" cantada por vários cantores nacionais e estrangeiros, a músicas de abril e a atividades.


25 de Abril de 1974 - Um Tesouro a descobrir...

“O Tesouro” é um livro do escritor Manuel António Pina, que nos conta a história de um país muito distante onde, há muitos, muitos anos, vivia um povo infeliz. Alguém tinha roubado ao seu povo, às suas gentes, o mais belo e importante tesouro do mundo: A LIBERDADENesse país, as pessoas não podiam fazer o que queriam, nem podiam dizer o que pensavam. Esse país parecia uma prisão, era o País das Pessoas Tristes.
A mensagem deste livro fica connosco, depois de o lermos. O Centro de Documentação 25 de abril da Universidade de Coimbra  disponibiliza-o na sua página e nós convidamos-te a lê-lo. 
CLICA na imagem.

Esta história de Manuel António Pina é narrada na RTP Play, no programa "Conta um conto", ao mesmo tempo, por Carla Galvão, em Português, e Nuno Costa, em Língua Gestual Portuguesa.
Vê e ouve aqui.

25 de abril - Música de intervenção

Canções de abril

propósito do 25 de abril de 1974, queremos deixar-te um conjunto de “posts”, para que se mantenha viva a memória dos ideais da Revolução que conduziram ao fim da ditadura e fizeram emergir a DEMOCRACIA.
Começamos pela música – a música de intervenção –, verdadeira arma política, através da qual a sociedade se faz ouvir, muito importante tanto no período pré-revolução como no pós-revolução. São músicas de protesto que têm como principal objetivo despertar consciências para os problemas sociais, económicos, políticos. Aqui fica uma pequena rapsódia das Canções do 25 de abril, intemporais e ligadas ao imaginário do povo português:
Adriano Correia de Oliveira - Trova do vento que passa
Padre Fanhais - Cantata da paz
Fernando Tordo - Tourada
José Mário Branco - O Charlatão
In Clave-Tonicha-Tordo - Portugal ressuscitado
Sérgio Godinho - Que força é essa
Luís Cília - Assim cantamos
Ermelinda Duarte - Somos livres
Pedro Barroso - Água mole em Pedra dura


Escuta com atenção as mensagens que pretendem veicular. No jogo de palavras, vais descobrir as razões da contestação.