O Dia Internacional da Literacia celebra-se a 8 de setembro por
decisão da UNESCO, desde 1966. A sua celebração a nível mundial, tem por
objetivo destacar a literacia como um direito humano fundamental, porque é a
base para a aprendizagem ao longo da vida.
Infelizmente, numa sociedade moderna, tecnológica e avançada como
a nossa, ainda há muitos milhões de pessoas adultas que não sabem ler nem
escrever e de crianças que, mesmo em idade escolar, estão impossibilitadas e
impedidas de ir à escola.
Cerca
de 773 milhões de adultos em todo o mundo, dos quais meio milhão de portugueses
não possuem competências básicas de alfabetização.
A pandemia que estamos a viver e a obrigatoriedade do confinamento, revelou as desigualdades no acesso ao ensino e à aprendizagem. Por isso, para este ano de 2020, a UNESCO propõe como tema "O ensino e a aprendizagem da alfabetização na crise COVID-19", apelando aos educadores para a necessidade de uma mudança das pedagogias.
É preciso contribuir para a redução dessas desigualdades e para
que todos, sem exceção, vejam reconhecido o seu direito à educação e tenham,
efetivamente, acesso ao ensino e às aprendizagens mesmo que a distância. É preciso que todos saibam como utilizar as tecnologias ao serviço da construção das aprendizagens; é preciso que todos possam dispor de um computador/tablet/smartphone e de acesso à Internet para que, em casa, a distância, se possam conectar com a escola.
Como forma de celebrar este dia, o Plano
Nacional de Leitura (PNL) convida-nos a todos a oferecer um livro a um jovem ou
a um adulto das nossas relações pessoais: pais, filhos, avós, netos, namorados,
colegas de trabalho, vizinhos, amigos, conhecidos ou outros.
Convida-nos,
também, a participar no encontro online promovido pela UNESCO, entre as 12h30 e
as 14h30, de hoje (8 de setembro).
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