Oceano infinito, mistérios sem fim
Estrelas-do-mar
Este é o tema de uma série de posts que
nos propomos divulgar a partir de posts publicados pelo projeto “O MARE vai à
escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”.
O tempo começa a aquecer e a vontade de
passear à beira-mar está, este ano, ao rubro. Por isso, fica atento à
baixa-mar. Nessa altura, podes ir até às poças de maré e, quem sabe, ter a
sorte de encontrar uma estrela-do-mar. Mas, não te esqueças, observa-a mas sem
a retirares do seu habitat.
São curiosos estes seres. Pertencem ao
grupo dos Equinodermes, tal como os ouriços e os pepinos-do-mar, porque têm o
corpo coberto de espinhos. Têm, geralmente, 5 braços e formam uma simetria pentarradial.
O que significará esta expressão?
Perceberás se reparares bem na imagem:
Algumas espécies podem ter mais de 20 e
medir 1 metro de diâmetro.
Se, por acaso, pegares na estrela e a
virares ao contrário, poderás observar que, na parte inferior do corpo, os seus
braços apresentam pequenos pés – os pés ambulacrários, com ventosas ou sem ventosas,
conforme se deslocam sobre as rochas ou sobre a areia – que utilizam para se
locomover, para agarrar e levar os alimentos à boca, situada no disco central.
Possuem um sistema hidrovascular que usa
a pressão da água para insuflar ou esvaziar os seus pés durante a sua
locomoção.
pés ambulacrários com ventosas
pés ambulacrários sem ventosas
Fonte: http://www.biorede.pt/page.asp?id=3419
Vê no vídeo como se
locomovem.
Surpresa das surpresas. São carnívoras e
são predadores vorazes, chegando a alimentar-se de animais de tamanho, muitas
vezes, superior ao seu. Quando isto acontece, projetam o estômago para fora do
corpo e as enzimas estomacais digerem e dissolvem o alimento. Alimentam-se de
várias espécies de moluscos, crustáceos, vermes, corais e até alguns peixes. O
seu alimento preferido é o mexilhão, cujas conchas são capazes de abrir, dada a
impressionante força dos seus braços.
Têm uma incrível capacidade de
regeneração; se perderem algum dos braços quando se sentem ameaçadas, depressa
o reconstroem. O braço perdido pode, inclusivamente, gerar uma nova
estrela-do-mar. Algumas espécies conseguem
regenerar-se a partir de um único braço, desde que permaneça uma pequena parte
do disco central.
São animais sem
coração, porém, possuem um líquido com função semelhante ao do sangue, mas
incolor, chamada hemolinfa.
Fonte: http://www.biorede.pt/images.asp?ImageID=5560
Repara na mancha ocelar
arroxeada que possuem na extremidade dos braços.
São animais muito
sensíveis à poluição, uma vez que o seu sistema respiratório é muito básico,
pelo que não são capazes de filtrar as toxinas presentes na água. São, por
isso, muito sensíveis à poluição.
Existem perto de 2000
espécies diferentes de estrelas-do-mar, de várias, formas, cores e até com
comportamentos diversos. Algumas têm o corpo ligeiramente rugoso, outras têm
bastantes espinhos.
Fonte: https://www.facebook.com/oMAREvaiaescola/posts/2738153419838875
Sem comentários:
Enviar um comentário