quinta-feira, 26 de março de 2020

Vamos à caça do urso e... fazer Yoga em família

Já estás muito cansado desta quarentena. Acreditamos. Nós, os adultos, também.
Então, vamos tentar abstrair-nos desta pandemia por um pouco.
Conheces o livro "Vamos à caça do urso"?
O mais provável é já o conheceres. Pelo sim, pelo não, espreita este vídeo. É o próprio autor, Michael Rosen, que conta a história, em inglês, de uma forma muito animada.
Então, agora, que já sabes qual é a história, cujo título original é "We're going on a bear hunt", partilhamos contigo outro vídeo que te lança um desafio para relaxares um pouco. Tem como título "We're going on a bear hunt/A cosmic kids yoga adventure!".
Chama a família que está contigo em casa. Convida-os a partilharem este momento de relaxamento e, também, de diversão.

Eu sou o mundo

Já leste hoje? Ainda não?!...
Ao longo deste mês de março, devíamos ter celebrado a Semana da Leitura. Mas a pandemia alterou os nossos projetos e as nossas vontades. 
Talvez sejas um devorador de livros e de leituras. Ou talvez não aprecies assim tanto. De todas as formas, nós insistimos. Hoje, partilhamos contigo um texto da autoria de um ilustrador egípcio, Hani D. El-Masri, que o escreveu para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil, em março de 2009, e incentivar à leitura crianças de todo o mundo. Já lá vãos uns aninhos! Mas o texto continua super atual, tendo em conta os tempos que correm.


Eu sou o mundo e o mundo sou eu,
porque, com o meu livro,
posso ser tudo o que quiser.
Palavras e imagens, verso e prosa
levam-me a lugares a um tempo próximos e distantes.

Na terra dos sultões e do ouro,
há mil histórias a descobrir.
Tapetes voadores, lâmpadas mágicas,
génios, vampiros e Sindbades
contam os seus segredos a Xerazade.

Com cada palavra de cada página
viajo pelo tempo e pelo espaço
e, nas asas da fantasia,
o meu espírito atravessa terra e mar.

Quanto mais leio mais compreendo
que com o meu livro
estarei sempre

na melhor das companhias.

Hani D. El-Masri
tradução: José António Gomes

Ler ... é o melhor remédio // Blogue "Eu já li... agora lê tu também"

Okay!... Pomos a hipótese de seres uma daquelas crianças ou um daqueles jovens adolescentes que  gosta pouco de ler!
Mas, se calhar, ainda experimentaste de verdade. 
A leitura exige momentos de paragem, de recolhimento, de encontro com o livro e, muitas vezes, connosco.
Neste período de confinamento, em que o tempo parece mais longo e precisa de ser ocupado, o livro e a leitura emergem em todo o seu esplendor. Através deles, conseguimos sair do espaço físico em que nos encontramos, conhecer outros, viver aventuras, confraternizar. Enfim, tudo o que, agora, não podemos fazer, porque a ordem é #Fique em casa.
Deixamos-te aqui o testemunho de uma escritora que conheces bem, Ana Maria Magalhães

Depois de teres escutado a autora, olha à tua volta e descobre um livro que esteja aninhado e esquecido. Ele só quer ser lido! Abre-o! Lê-o de fio a pavio. Aprecia-o.
Quando terminares, conta-nos como foi a tua experiência e partilha a tua leitura com os teus colegas, connosco.
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento têm vindo a disponibilizar as vossas sugestões de leitura no blogue Eu já li … agora lê tu também!”. É uma espécie de Clube de Leitura do Agrupamento.
Para partilharmos a tua leitura, precisas de nos enviar o título do livro, o autor, a editora e o ano de publicação (importante para podermos divulgar a capa); a sinopse (ou resumo), a tua opinião sobre o livro, a classificação que lhe atribuis (Não satisfaz, Satisfaz, Bom, Muito bom, Excelente). Não te esqueças de te identificar (ano, turma e nome).

Faz boas leituras e, de seguida, abre-nos o apetite para as fazermos também.

Curiosidade - 1

O ovo da Páscoa

Olá! 
Como sabes, estamos a alguns dias da Páscoa. E há muito que nos habituámos a associar a Páscoa a ovos de chocolate. Coloridos e deliciosos!
Algumas marcas brindam-nos com pequenas surpresas. Ficamos sempre curiosos. Queremos descobrir o que vai sair de dentro do ovo.

Como terá surgido esta tradição?
No contexto de Páscoa, o ovo significa ressurreição ou regeneração. Esta ideia não é cristã. Surge relacionada com o mito da deusa da fertilidade anglo-saxónica "Eostre". Assim, na primavera, os ovos coloridos e as lebres demonstravam os ritos de fertilidade, de renovação e de renascimento.
Para a família imperial russa, a família Romanov, os ovos que lhes eram oferecidos, entre o final do século XIX e o início do século XX, não eram de chocolate. Eram elaborados com uma combinação de esmalte, metais (prata, ouro, cobre, níquel, paládio e platina) e pedras preciosas (rubi, quartzo, diamante, jade e ágata) e escondiam surpresas e miniaturas. Falamos dos ovos Fabergé, autênticas obras de arte joalheira, hoje verdadeiras peças de coleção.

Peter Carl Fabergé e os seus ourives desenharam e construíram o primeiro ovo em 1885, a pedido do Czar Alexandre III, que o ofereceu a Maria Feodorovna, sua esposa, durante a Páscoa. O aspeto exterior assemelhava-se a um ovo de ouro esmaltado, mas ao abri-lo, aparecia uma gema de ouro que tinha dentro uma galinha, que por sua vez tinha um pingente de rubi e uma réplica da coroa imperial em diamante.


imperatriz Maria ficou tão impressionada com o presente, que Alexandre acabou por nomear Fabergé como o "fornecedor da corte". Anualmente, passou a encomendar um ovo, sob a determinação de que este fosse único e contivesse uma surpresa. O seu filho, Nicolau II, deu continuidade a esta tradição e também ele passou a presentear, anualmente, a sua esposa, Alexandra Feodorovna. Para pai e filho, Fabergé e a sua equipa criaram 50 ovos imperiais.
Assim que Fabergé escolhia o tema a ser representado no interior e no exterior do ovo, uma equipa de artesãos começava a trabalhar no projeto. E que projetos!



Livros em português

Olá, olá!
Sabes que faz hoje 533 que se imprimiu o primeiro livro em Portugal?
Embora não se saiba, exatamente, qual foi o primeiro livro realmente publicado em língua portuguesa, consta que o primeiro livro impresso em Portugal, na língua que falamos, foi produzido em Chaves, uma pequena cidade no norte de Portugal, em 1488, talvez tenha sido “O Sacramental”. 
Chaves era, na altura, um centro cultural de relevo por ser uma cidade por onde passavam muitos dos peregrinos que faziam o Caminho de Santiago. Chaves possuía, também, uma escola de cirurgia (uma das primeiras de Portugal), o que atesta a dimensão e a importância desta pequena cidade transmontana.
A impressora inventada por Gutemberg trouxe o surgimento da técnica conhecida como “tipografia”. O primeiro livro impresso tipograficamente foi a Bíblia, em latim.
Em Portugal, a novidade chegou no início do reinado de D. João II, que governou o país de 1481 até sua morte em 1495.
Sabe-se que o seu autor era um padre de Léon (Espanha), Clemente Sánchez de Vercial, que viveu entre o século XIV e o XV e que escreveu várias obras religiosas e moralizantes. O seu Sacramental foi um dos livros mais lidos durante o século XV, tendo sido proibido pela Inquisição no século XVI e, consequentemente, queimado. Teve várias edições impressas em língua castelhana e portuguesa.
O Sacramental é um depositário da forma como deve viver o homem medieval, tratando a alimentação, as relações familiares, as relações sociais, a relação com Deus, o trabalho, o descanso, a saúde, a doença e a sexualidade, o que faz dele um documento indispensável para o estudo da sociedade medieval portuguesa.

Assim começa o livro:
«E por quanto por nossos pecados no tempo de agora muitos sacerdotes que hão curas de almas não somente são ignorantes para instruir e ensinar a fé e crença e as outras cousas que pertencem à nossa salvação, mas ainda não sabem o que todo bom cristão deve saber nem são instruídos nem ensinados em a fé cristã segundo deviam, e o que é mais perigoso e danoso, alguns não sabem nem entendem as Escrituras que cada dia hão-de ler e trautar.
E porende, eu Clemente Sánchez de Vercial, bacharel em leis, arcediago de Valdeiras em a igreja de León, ainda que pecador e indigno, propus de trabalhar de fazer uma breve compilação das cousas que necessárias são aos sacerdotes que hão curas de almas, confiando da misericórdia de Deus.»

quarta-feira, 25 de março de 2020

Desafio de escrita - 3


Histórias em 77 palavras
Margarida Fonseca Santos é uma escritora já conhecida ao vivo e a cores por alguns de nós. Ela criou um blogue que desafia crianças e jovens a escrever histórias em... 77 palavras. Soa bem, não achas? A ideia não é escrever textos longos. E também não é (só) andar a contar palavras. Uma dica é não repetir ideias nem palavras. E os textos precisam de ter sentido para se compreenerem, claro!
A Margarida acredita - e nós também - que, com esta brincadeira em 77 palavras, podes melhorar muito a tua escrita.

Acede AQUI
Inspira-te. Escreve. Partilha os teus textos connosco. Lembra-te de os identificares (nome, ano, turma, escola).

P.S. - Não te esqueças de identificar o teu trabalho (nome, ano/turma, escola).

SINTRA - Património Mundial para visitar, conhecer... sem sair de casa



Amigo(a):
Apesar de estares em casa, a cumprir todas as orientações para não te cruzares com o novo coronavírus, temos a certeza de que te vais sentir muito melhor se visitares Sintra, seus palácios, castelo e natureza deslumbrante. Vais sentir que estás a respirar ar puro cá dentro, entre quatro paredes! Experimenta visitar o site seguinte:

Acede AQUI.


Sintra, Monte da Lua. Um lugar mágico.