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domingo, 14 de março de 2021


Ilusões de ótica

O cérebro desempenha um papel fundamental na forma como vemos e percebemos o mundo. A informação que é vista pelos olhos, é processada pelo cérebro. No caso das ilusões de ótica, são utilizadas cores, luzes e até padrões que enganam o nosso cérebro.

Há inúmeras ilusões de ótica, mas de uma maneira geral podem ser classificadas em literais (físicas), fisiológicas ou cognitivas.

Queres ver as diferenças?

Ilusões literais

A forma dos ramos da árvore cria a imagem de um bebé. Consegues vê-lo?

A imagem de um homem aparece a partir de pinturas de animais terrestres

(Earth, G. Arcimboldo, 1570)

Nas ilusões literais é criada uma imagem diferente dos objetos reais que a formam. É o que acontece quando olhamos para uma floresta e nos parece ver uma figura desenhada pelos ramos das árvores. Muitos artistas adoram criar ilusões de ótica literais como é o caso do pintor italiano Giuseppe Arcimboldo 1527-1593).


Ilusões fisiológicas

Nas ilusões fisiológicas são os nossos olhos que enganam o cérebro, ao receberem um excesso de estímulos (de luz ou cor, por exemplo). É o que acontece quando olhamos muito fixamente para um objeto e, ao fechar os olhos, continuamos a vê-lo.


Ilusões cognitivas

Escada de Penrose.

Consegues identificar o degrau mais alto da escada? E o mais baixo?


Ilusão pato-coelho.

O que vês nesta imagem? Tens a certeza?



Vaso de Rubin.

Esta imagem permite duas interpretações.

O que vês primeiro? Um vaso ou duas faces humanas?

Nas ilusões cognitivas o cérebro compreende um objeto com base em conhecimentos anteriores e tenta encontrar algo familiar no que vê. Também aqui os artistas gostam de nos pregar partidas. M. C. Escher (1898-1972) é sem dúvida o mais famoso!

Fabuloso, não achas?