Ilusões de ótica
O cérebro desempenha um papel fundamental na forma
como vemos e percebemos o mundo. A informação que é vista pelos olhos, é
processada pelo cérebro. No caso das ilusões de ótica, são utilizadas cores,
luzes e até padrões que enganam o nosso cérebro.
Há inúmeras ilusões de ótica, mas de uma maneira geral
podem ser classificadas em literais (físicas), fisiológicas ou cognitivas.
Queres ver as diferenças?
Ilusões literais
A forma dos ramos
da árvore cria a imagem de um bebé. Consegues vê-lo?
A imagem de um homem aparece a partir de
pinturas de animais terrestres
(Earth, G. Arcimboldo, 1570)
Nas ilusões literais é criada
uma imagem diferente dos objetos reais que a formam. É o que acontece quando
olhamos para uma floresta e nos parece ver uma figura desenhada pelos ramos das
árvores. Muitos artistas adoram criar ilusões de ótica literais como é o caso do
pintor italiano Giuseppe Arcimboldo 1527-1593).
Ilusões
fisiológicas
Nas ilusões fisiológicas são os nossos olhos que enganam o cérebro, ao receberem um excesso de estímulos (de luz ou cor, por exemplo). É o que acontece quando olhamos muito fixamente para um objeto e, ao fechar os olhos, continuamos a vê-lo.
Escada de Penrose.
Consegues identificar o degrau mais alto
da escada? E o mais baixo?
Ilusão pato-coelho.
O que vês nesta imagem? Tens a certeza?
Vaso de Rubin.
Esta imagem
permite duas interpretações.
O que vês
primeiro? Um vaso ou duas faces humanas?
Nas
ilusões cognitivas o cérebro compreende um objeto com base em conhecimentos anteriores
e tenta encontrar algo familiar no que vê. Também aqui os artistas gostam de
nos pregar partidas. M. C. Escher (1898-1972) é sem dúvida o mais famoso!
Fabuloso, não achas?