terça-feira, 11 de maio de 2021

 

Oceano infinito, mistérios sem fim

Estrelas-do-mar

Este é o tema de uma série de posts que nos propomos divulgar a partir de posts publicados pelo projeto “O MARE vai à escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”.

O tempo começa a aquecer e a vontade de passear à beira-mar está, este ano, ao rubro. Por isso, fica atento à baixa-mar. Nessa altura, podes ir até às poças de maré e, quem sabe, ter a sorte de encontrar uma estrela-do-mar. Mas, não te esqueças, observa-a mas sem a retirares do seu habitat.

São curiosos estes seres. Pertencem ao grupo dos Equinodermes, tal como os ouriços e os pepinos-do-mar, porque têm o corpo coberto de espinhos. Têm, geralmente, 5 braços e formam uma simetria pentarradial

O que significará esta expressão? Perceberás se reparares bem na imagem:


Algumas espécies podem ter mais de 20 e medir 1 metro de diâmetro.

Se, por acaso, pegares na estrela e a virares ao contrário, poderás observar que, na parte inferior do corpo, os seus braços apresentam pequenos pés – os pés ambulacrários, com ventosas ou sem ventosas, conforme se deslocam sobre as rochas ou sobre a areia – que utilizam para se locomover, para agarrar e levar os alimentos à boca, situada no disco central.

Possuem um sistema hidrovascular que usa a pressão da água para insuflar ou esvaziar os seus pés durante a sua locomoção.

pés ambulacrários com ventosas

pés ambulacrários sem ventosas

Fonte: http://www.biorede.pt/page.asp?id=3419

Vê no vídeo como se locomovem.


Surpresa das surpresas. São carnívoras e são predadores vorazes, chegando a alimentar-se de animais de tamanho, muitas vezes, superior ao seu. Quando isto acontece, projetam o estômago para fora do corpo e as enzimas estomacais digerem e dissolvem o alimento. Alimentam-se de várias espécies de moluscos, crustáceos, vermes, corais e até alguns peixes. O seu alimento preferido é o mexilhão, cujas conchas são capazes de abrir, dada a impressionante força dos seus braços.

Têm uma incrível capacidade de regeneração; se perderem algum dos braços quando se sentem ameaçadas, depressa o reconstroem. O braço perdido pode, inclusivamente, gerar uma nova estrela-do-mar. Algumas espécies conseguem regenerar-se a partir de um único braço, desde que permaneça uma pequena parte do disco central.

São animais sem coração, porém, possuem um líquido com função semelhante ao do sangue, mas incolor, chamada hemolinfa.

Embora pareçam não possuir olhos, têm centenas de “ocelos”, um género de olhos muito simplificados, na extremidade de cada braço, que lhes permitem distinguir a luz da escuridão bem como os movimentos ao seu redor. 

Fonte: http://www.biorede.pt/images.asp?ImageID=5560

Repara na mancha ocelar arroxeada que possuem na extremidade dos braços.

São animais muito sensíveis à poluição, uma vez que o seu sistema respiratório é muito básico, pelo que não são capazes de filtrar as toxinas presentes na água. São, por isso, muito sensíveis à poluição.

Existem perto de 2000 espécies diferentes de estrelas-do-mar, de várias, formas, cores e até com comportamentos diversos. Algumas têm o corpo ligeiramente rugoso, outras têm bastantes espinhos. 

Fonte: https://www.facebook.com/oMAREvaiaescola/posts/2738153419838875

          https://planetabiologia.com/estrela-do-mar-curiosidades/

domingo, 9 de maio de 2021

 Escape Room

Da minha escola vejo a Europa!

Este é um “Escape Room” da autoria da Profª Marlene Lucas, criado para testar os conhecimentos dos seus alunos sobre a construção da União Europeia (EU) e desenvolver o trabalho de equipa.

Para a criação deste jogo utilizou a ferramenta digital GENIALLY.

Para jogares, clica aqui. Aceita o nosso desafio, testa os teus conhecimentos. Diverte-te!

Obrigada Marlene pela partilha no grupo E-Learning – Apoio.


Num período de restrição de circulação e de ajuntamentos como o que a pandemia nos obriga a viver, nasceu a Orquestra Europeia Virtual, #Coronaspecial, coordenada, organizada e fundada por Jens Illemann. Integram a Orquestra 1300 músicos entre principiantes e profissionais, de 43 países diferentes, dos quais 56 são de nacionalidade portuguesa.

Juntos interpretaram uma versão especial do hino europeu, fruto de um arranjo que combina música clássica, swing e rock, uma iniciativa do músico e professor Jens IIIemann.

Na página de Facebook da Representação Portuguesa da União Europeia fica uma questão: será esta atuação um novo recorde do Guinness?

 


Para comemorarmos este dia, somos convidados a juntar as mãos para escutarmos o Hino oficial da União Europeia, o “Hino da Alegria” de Beethoven, adotado em 1985 pelos dirigentes europeus.

Porquê?

Porque na linguagem universal da música, este hino expressa os ideais europeus de liberdade, paz e solidariedade.

Juntos celebramos a nossa União:

- na diversidade, a sua grande riqueza;

- em solidariedade, tão importante nos dias que vivemos;

- em liberdade;

- em democracia;

- em igualdade, nem sempre a que desejaríamos;

- em paz!


sábado, 1 de maio de 2021

 

Oceano infinito, mistérios sem fim

 Este é o tema de uma série de posts que nos propomos divulgar a partir de posts publicados pelo projeto “O MARE vai à escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”

No primeiro domingo de Maio, celebra-se o Dia da Mãe em Portugal. Um dia dedicado àquela que melhor nos sabe acolher, proteger, consolar e serenar, como nos diz Maria Teresa Maia Gonzalez.

 Mas que ligação estabelecemos entre as nossas mães e a mãe lontra?

As lontras-marinhas são mães extremamente cuidadosas. Muitas horas do seu dia, são ocupadas a limpar o pelo das crias, para ajudar a espalhar o óleo produzido pela pele, de modo a impedir que a água passe por entre os pelos e deixe os seus filhotes com frio. As crias adoram fazer longas sestas sobre a barriga das suas mães.


Como mãe extremosa e superprotetora, quando a mãe lontra tem de mergulhar à procura de alimentos e a sua cria tem de ficar sozinha à superfície da água durante algum tempo, a mãe lontra amarra as suas crias às longas algas Kelp, espécies integrantes, dos seus habitats.

Para saberes mais, escuta a história “Com a tua pata na minha” de Jane Chapman. É mesmo uma ternura!


Por elas, pelo Oceano, por nós, adota comportamentos para prevenir o futuro das espécies e o futuro do planeta!

Fonte: https://www.facebook.com/oMAREvaiaescola/



sexta-feira, 30 de abril de 2021

 

25 de abril

Sempre.

Na madrugada de 25 de abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas organizou e levou a cabo a “Operação Fim do Regime”, coordenada por Otelo Saraiva de Carvalho. Às 22:55 de 24 de abril, a canção “E depois do adeus” ecoava; estava dado o sinal para os militares se prepararem.

Meia hora depois, a canção de Zeca Afonso, “Grândola, Vila Morena”, era transmitida pela Rádio Renascença, confirmando o arranque da revolução. Era chegada a hora de os militares avançarem e ocuparem locai importantes em Lisboa: estações de rádio, a televisão, o aeroporto e os ministérios.

Durante a manhã, num dos momentos mais tensos desta revolução, na Rua do Arsenal, o Capitão Salgueiro Maia que liderava as forças revolucionárias, comandara a coluna de blindados proveniente de Santarém, montara o cerco aos ministérios instalados no Terreiro do Paço, enfrentou, heroicamente, o comandante das forças militares fiéis ao regime.

A euforia instalou-se, o povo saiu à rua, ecoando bem alto o que lhe ia na alma: paz, pão e liberdade.  De braços erguidos e o V de vitória, a multidão crescia no apoio aos militares. De pé nas ruas, às janelas e varandas, nos telhados, empoleirados nas árvores e no Chafariz do Carmo, ninguém arredava pé. Todos queriam assistir à rendição de Marcelo Caetano, ver com os próprios olhos a agonia e a morte do período da opressão e da repressão.

Longe ia já a cinzenta primavera marcelista. Agora, em plena primavera, o país e a cidade explodiam de cor e alegria, o sol brilhava mais e os sorrisos tornaram-se mais abertos e francos. De cravo na mão, ao peito ou nos canos das espingardas, o povo unido fez a revolução acontecer.

Com ela, a promessa dos 3 D’s: Democracia, Descolonização, Desenvolvimento. Era o princípio de uma nova era, de um novo Portugal; um Portugal virado para o futuro, um Portugal desejoso de crescer e de caminhar a par com a Europa e com o Mundo.

Para recordar abril e não deixar esquecer os seus ideais, a Biblioteca Escolar organizou a exposição “Cartazes de abril”, gentilmente cedidos pelo Prof. Fernando Cruz, meu querido amigo e colega de tempos que já lá vão.