Este é
o tema de uma série de posts que nos propomos divulgar a partir de posts
publicados pelo projeto “O MARE vai à escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”
De uma colaboração entre
estudantes da Escola Superior de Educação do instituto Superior Politécnico de
Setúbal e o MARE vai à escola com a investigadora Paula Chainho, resultou um
trabalho muito interessante sobre as espécies exóticas existentes nos estuários
do Sado e do Tejo. Um trabalho que foi publicado pelo jornal “O Setubalense” de
1 de março, que podes ler aqui.
Quem sabe não encontras no
artigo alguma das respostas às questões-problema que colocaste para orientar o
teu trabalho de pesquisa, em Projetos?
Para
leres o artigo na íntegra, clica aqui e folheia até à página 8.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Oceano infinito,
mistérios sem fim
Este é
o tema de uma série de posts que nos propomos divulgar a partir de posts
publicados pelo projeto “O MARE vai à escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”
Já
ouviste falar nas pradarias marinhas?
A
fundadora da Ocean Alive, Organização Não Governamental (ONG), a bióloga
marinha Raquel Gaspar, explica que são plantas marinhas
que funcionam como uma espécie de uma armadilha para o carbono, para a matéria
orgânica que está na água", pelo que se revestem de extrema importância enquanto
reguladoras das alterações climáticas. Estas florestas marinhas têm “uma
capacidade de sequestro de dióxido de carbono de aproximadamente 30 vezes a
capacidade das florestas terrestres” e, acrescenta que “se forem destruídas ou
arrancadas, libertam o carbono ‘azul’ armazenado ao longo de centenas de anos.”
Segundo
a bióloga, é nestas pradarias que as espécies
protegidas encontram abrigo, alimento e espaço para nidificar e para crescer. Referiu
que existe, nestas pradarias estuarinas, uma importante comunidade de
cavalos-marinhos e de golfinhos, espécies de peixes e de marisco. entre outros.
Da
informação que pesquisámos, encontrámos como exemplo o Parque Marinho Professor
Luiz Saldanha, em frente às praias da Arrábida, alberga uma destas pradarias com
uma área equivalente 30 campos de futebol debaixo do mar. Este habitat funciona
como maternidade e abrigo para muitas das espécies de peixes, moluscos e
bivalves, algumas das quais servem de alimento à população residente de
golfinhos roazes do Estuário do Sado.
Para
proteger este ecossistema em perigo, nasceu um projeto de ciência-cidadã “Sentinelas
da Água” que envolve e capacita dezoito mariscadoras do Estuário do Sado, as “Guardiãs
do Mar” que colaboram com os cientistas na monitorização das pradarias marinhas
e da qualidade da água do estuário.
A ONG e
as mariscadoras do estuário do Sado são as protagonistas do filme de 3 minutos
que foi apresentado na cimeira do clima em Nova Iorque, em setembro de 2019.