Oceano infinito, mistérios sem fim
Já
ouviste falar nas pradarias marinhas?
A fundadora da Ocean Alive, Organização Não Governamental (ONG), a bióloga marinha Raquel Gaspar, explica que são plantas marinhas que funcionam como uma espécie de uma armadilha para o carbono, para a matéria orgânica que está na água", pelo que se revestem de extrema importância enquanto reguladoras das alterações climáticas. Estas florestas marinhas têm “uma capacidade de sequestro de dióxido de carbono de aproximadamente 30 vezes a capacidade das florestas terrestres” e, acrescenta que “se forem destruídas ou arrancadas, libertam o carbono ‘azul’ armazenado ao longo de centenas de anos.”
Segundo
a bióloga, é nestas pradarias que as espécies
protegidas encontram abrigo, alimento e espaço para nidificar e para crescer. Referiu
que existe, nestas pradarias estuarinas, uma importante comunidade de
cavalos-marinhos e de golfinhos, espécies de peixes e de marisco. entre outros.
Da informação que pesquisámos, encontrámos como exemplo o Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, em frente às praias da Arrábida, alberga uma destas pradarias com uma área equivalente 30 campos de futebol debaixo do mar. Este habitat funciona como maternidade e abrigo para muitas das espécies de peixes, moluscos e bivalves, algumas das quais servem de alimento à população residente de golfinhos roazes do Estuário do Sado.
Para
proteger este ecossistema em perigo, nasceu um projeto de ciência-cidadã “Sentinelas
da Água” que envolve e capacita dezoito mariscadoras do Estuário do Sado, as “Guardiãs
do Mar” que colaboram com os cientistas na monitorização das pradarias marinhas
e da qualidade da água do estuário.
A ONG e as mariscadoras do estuário do Sado são as protagonistas do filme de 3 minutos que foi apresentado na cimeira do clima em Nova Iorque, em setembro de 2019.
Fonte: https://www.facebook.com/oMAREvaiaescola/
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