domingo, 21 de março de 2021

Cantar poesia

Ainda na celebração do Dia Mundial da Poesia, partilhamos um trabalho da Biblioteca da Escola Secundária de Amares. Descobre a poesia, clicando na imagem.



 

Dia Mundial da Poesia

Para celebrar a poesia neste dia de início da primavera, deixamos-vos três poemas:

 “Conversas com o sol”, um poema de João Pedro Mésseder,


"Cuidar do tão diferente como tu" de Ana Luísa Amaral,


E ainda, "O ano em que o calendário avariou" de Manuel António Pina.



quinta-feira, 18 de março de 2021

 

Dia Mundial do Sono

Celebra-se, anualmente, na sexta-feira anterior ao equinócio da Primavera, este ano a 19 de março.  Este dia, assinalado desde 2008 pela Associação Mundial de Medicina do Sono (World Association of Sleep Medicine), é anualmente comemorado em 75 países do mundo; pretende-se celebrar o sono e alertar as populações para os benefícios do sono regular diário e os malefícios da ausência/ privação do sono.

O sono é um estado de repouso fundamental para o ser humano, com impacto na saúde, no bem-estar, no equilíbrio emocional e na qualidade de vida. Dormir bem ajuda ao desenvolvimento do cérebro e da memória, aumenta a capacidade de aprender, memorizar, criar, fazer escolhas lógicas e decidir.

Não dormir afeta o raciocínio, a concentração e a memorização; potencia as distrações, os lapsos e os esquecimentos; provoca instabilidade emocional, irritabilidade e mudanças bruscas de humor.

Quem dorme pouco e mal tem mais propensão a desenvolver doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, diabetes, cancro, doenças psiquiátricas e Alzheimer. A privação do sono tem, também, um impacto negativo no nosso sistema imunitário, havendo um maior risco de infeção aquando da exposição a vírus respiratórios.

Fonte: https://www.tuasaude.com/por-que-precisamos-dormir/

Queres ter uma boa noite de sono?

  • Cria rotinas: um horário para acordar e um para deitar;
  • Procura a exposição solar no período de manhã;
  • Realiza atividade física regular, principalmente nas primeiras horas do dia;
  • Evita uma exposição à luz dos écrans dos dispositivos eletrónicos;
  • Evita uma refeição pesada ao jantar;
  • Cria um ambiente confortável: escurece o quarto, regula a temperatura ambiente e mantém o silêncio;
  • Promove o relaxamento: toma um banho de água quente uma a duas horas de adormeceres; cria um momento de leitura.
  • Evita consumir bebidas alcoólicas, cafeinadas e açucaradas;
  • Faz sestas curtas.

O que faz o nosso organismo enquanto dormimos?

  • Repara os tecidos do corpo, facilitando a cicatrização de feridas;
  • Recupera os músculos;
  • Recupera energias;
  • Regulariza a função hormonal;
  • Fortalece o sistema imune;
  • Otimiza o metabolismo;
  • Consolida a memória, o que permite melhorar o desempenho escolar e profissional.

Quanto tempo deve durar o sono?

A quantidade de sono adequada não é igual para todas as pessoas, mas não é recomendado dormir menos do que 6 horas por dia. Um dos fatores que a faz variar é a idade, como podes reparar na tabela:

Fonte: https://www.tuasaude.com/por-que-precisamos-dormir/


Uma boa noite de sono deve passar por 5 fases:

Fonte: https://www.tuasaude.com/por-que-precisamos-dormir/

Fase 1: o Adormecer – tem uma duração curta, cerca de 15 minutos; os músculos começam a relaxar e o cérebro a desligar-se. Qualquer estímulo pode despertar facilmente a pessoa;

Fase 2: o Sono leve – tem uma duração igualmente curta, entre 10 a 20 minutos; nesta fase os ritmos cardíacos e respiratórios diminuem e a temperatura do corpo desce;

Fase 3: Início de sono profundo - o metabolismo diminui e todos os órgãos funcionam mais lentamente.

Fase 4: Sono profundo - o corpo começa a repor as energias, a recuperar a saúde das células e produzir hormonas ligados ao crescimento;

Fase REM: os Sonhos - nesta fase ocorrem os sonhos e o cérebro retém informações importantes recebidas durante o dia e elimina a memória considerada desnecessária.

Se pretenderes saber mais, clica aqui.

Fontes: https://www.tuasaude.com/por-que-precisamos-dormir/ 

             https://sleeplab.pt/2021/03/11/dia-mundial-do-sono-2021/   


domingo, 14 de março de 2021

 

Dia Internacional da Matemática

No dia do PI, comemora-se o Dia Internacional da Matemática, subordinado ao tema “Matemática por um mundo melhor”.

No dia do PI, comemora-se o Dia Internacional da Matemática, subordinado ao tema “Matemática por um mundo melhor”. Todos os ano, no dia 14 de março, todos os países são convidados a participar em atividades para alunos e público em geral, em escolas, museus, bibliotecas e outros espaços. Este ano foi lançado um desafio: a elaboração de um cartaz em que seja utilizada a linguagem gráfica e matemática, enquanto linguagem universal, para comunicar a ideia de como tornar o mundo um pouco melhor.

Em apenas 48 horas, de todo o mundo, foram recebidos mais de 2100 criativos e interessantes cartazes. Online, estão expostos os que deram entrada até ao dia 1 de março.

Fizemos um vídeo da participação portuguesa. Parabéns aos participantes!



 

Dia do PI

Hoje, celebra-se o Dia Mundial do PI (3,14), o número irracional mais famoso da História. Há mais de 2000 anos que são feitos estudos à volta deste número. As suas propriedades continuam a ser investigadas e os matemáticos continuam à procura de novos e mais poderosos métodos para calcular o seu valor. 

A mais antiga referência a este número data de 430 a.C. e é feita por Hippokrates de Chios. William Jones, em 1706, foi o primeiro a utilizar o símbolo. Este símbolo que no alfabeto grego corresponde à letra p, é a primeira letra da palavra grega que significa perímetro (perímetron).

É o dia do PI porque é o mês três do ano e o dia 14 do mês.

3,14159 26535 89793 23846 26433 83279 50288 41971 69399 3751… é apenas o início do número que representa a constante dada pela razão entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro. O seu valor é 3,1415926… e os dígitos continuam infinitamente, num padrão que nunca se repete, o que o torna mais misterioso.


Ilusões de ótica

O cérebro desempenha um papel fundamental na forma como vemos e percebemos o mundo. A informação que é vista pelos olhos, é processada pelo cérebro. No caso das ilusões de ótica, são utilizadas cores, luzes e até padrões que enganam o nosso cérebro.

Há inúmeras ilusões de ótica, mas de uma maneira geral podem ser classificadas em literais (físicas), fisiológicas ou cognitivas.

Queres ver as diferenças?

Ilusões literais

A forma dos ramos da árvore cria a imagem de um bebé. Consegues vê-lo?

A imagem de um homem aparece a partir de pinturas de animais terrestres

(Earth, G. Arcimboldo, 1570)

Nas ilusões literais é criada uma imagem diferente dos objetos reais que a formam. É o que acontece quando olhamos para uma floresta e nos parece ver uma figura desenhada pelos ramos das árvores. Muitos artistas adoram criar ilusões de ótica literais como é o caso do pintor italiano Giuseppe Arcimboldo 1527-1593).


Ilusões fisiológicas

Nas ilusões fisiológicas são os nossos olhos que enganam o cérebro, ao receberem um excesso de estímulos (de luz ou cor, por exemplo). É o que acontece quando olhamos muito fixamente para um objeto e, ao fechar os olhos, continuamos a vê-lo.


Ilusões cognitivas

Escada de Penrose.

Consegues identificar o degrau mais alto da escada? E o mais baixo?


Ilusão pato-coelho.

O que vês nesta imagem? Tens a certeza?



Vaso de Rubin.

Esta imagem permite duas interpretações.

O que vês primeiro? Um vaso ou duas faces humanas?

Nas ilusões cognitivas o cérebro compreende um objeto com base em conhecimentos anteriores e tenta encontrar algo familiar no que vê. Também aqui os artistas gostam de nos pregar partidas. M. C. Escher (1898-1972) é sem dúvida o mais famoso!

Fabuloso, não achas?


 

Viagem pelo cérebro para pais e filhos

Queres saber como funciona o cérebro?

O livro digital de Luísa Albuquerque e Isabel Abreu cujo acesso aqui deixamos, traz à luz algumas das funções cerebrais de forma clara, simples e animada. Podes aprender também como se faz a comunicação do cérebro com o resto do corpo, as diferenças entre os hemisférios cerebrais e, até, a evolução do cérebro desde a infância até à velhice.