sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

As Bibliotecas Escolares no plano E@D

 Partilhamos convosco este infográfico para que possam conhecer de que forma as bibliotecas escolares do Agrupamento se propõem trabalhar a distância.

No cumprimento estrito da nossa missão, queremos continuar a trabalhar em articulação com todos os docentes e a apoiar todos os nossos alunos!

Estamos, deste lado, à distância de um clique!

Bom recomeço a todos!




 Leitura em voz alta

                                                                    Fonte: Peter H. Reynolds’ artwork for Scholastic on World Read Aloud Day

A leitura em voz alta tem os seus quês. Exige algum treino. Deixamos-te aqui 6 sugestões que a Drª Sara Leite, nossa convidada na Semana da Leitura 2018/2019, para que possas tornar a tua leitura em voz alta mais expressiva:

Conhecer bem a história.

Lê o texto várias vezes para te sentires mais seguro e à-vontade para dizeres toas as frases sem hesitações nem enganos, com a entoação adequada à pontuação e aos estados de espírito das personagens. Se souberes como acaba a história, perceberás qual o tom com que deves começar a lê-la. Se o conheceres bem, conseguirás interpretá-lo como se fosses o seu autor.

Definir as vozes das várias personagens e do narrador.

Depois de conheceres bem o texto, decide qual será o timbre próprio de cada uma das vozes que nele falam. Procura inspiração em filmes e em peças de teatro. Para cada personagem, mantém a mesma voz Não se esqueça de ser coerente e fazer a mesma voz desde o início até ao fim do texto!

 Ajustar a velocidade de leitura ao texto.

A velocidade da leitura deve estar de acordo com o tipo de texto, com os sentimentos e a personalidade de quem fala. A Dr.ª Sara Leite explica que, por exemplo, é natural interpretar a fala de uma tartaruga com uma voz arrastada, que demora a acabar o que tem para dizer, e a fala de um ratinho assustado mais rapidamente, talvez mesmo “comendo” alguns sons pelo meio.

Acompanhar a leitura com expressões faciais.

A expressões faciais tornam as histórias ouvidas mais divertidas e entusiasmantes; alteram a qualidade da nossa voz, podendo torná-la ainda mais ajustada ao que é dito. Um franzir de sobrancelhas com a boca semicerrada adequa-se a uma fala ameaçadora, dita “entre dentes”, enquanto um ar de espanto e a boca bem aberta são apropriados para uma fala surpreendida.[…]

Animar a leitura com alguns sons.

Um bater de porta, um ranger do soalho, o uivo do vento ou de um lobo, uma explosão ou o pingar de uma torneira são exemplos de sons que podem ser reproduzidos por meio de onomatopeias para tornar as histórias ouvidas mais chamativas.

Dinamizar a leitura usando objetos.

O uso de alguns objetos dá mais dinamismo à história lida. Usa recursos que tenhas à tua disposição. Por exemplo, se a história faz referência a uma flor, uma colher ou uma sacola, podes reunir esses objetos para os teres à mão e criar um efeito teatral mais envolvente.  

A


 Aprender a distância




 Leitura em voz alta

Três passos para melhorar a leitura em voz alta. As palavras sábias do contador de histórias Rudolfo Castro. Escuta os seus conselhos.


Rodolfo Castro e Plano Nacional de Leitura (PNL) acreditam no poder da leitura e do livro. Ler em voz alta favorece o gosto pela palavra, a escuta, a concentração e a atenção. Melhora a capacidade de comunicação e torna mais eficaz a técnica de ler. Aumenta o gosto pelo livro, pela palavra, pela leitura.


 Oceano infinito, mistérios sem fim

 Este é o tema de uma série de posts que nos propomos divulgar a partir de posts publicados pelo projeto “O MARE vai à escola”, intitulado “Um mar de curiosidades!”

Já ouviste falar nas pradarias marinhas?

A fundadora da Ocean Alive, Organização Não Governamental (ONG), a bióloga marinha Raquel Gaspar, explica que são plantas marinhas que funcionam como uma espécie de uma armadilha para o carbono, para a matéria orgânica que está na água", pelo que se revestem de extrema importância enquanto reguladoras das alterações climáticas. Estas florestas marinhas têm “uma capacidade de sequestro de dióxido de carbono de aproximadamente 30 vezes a capacidade das florestas terrestres” e, acrescenta que “se forem destruídas ou arrancadas, libertam o carbono ‘azul’ armazenado ao longo de centenas de anos.”

Segundo a bióloga, é nestas pradarias que as espécies protegidas encontram abrigo, alimento e espaço para nidificar e para crescer. Referiu que existe, nestas pradarias estuarinas, uma importante comunidade de cavalos-marinhos e de golfinhos, espécies de peixes e de marisco. entre outros.

Da informação que pesquisámos, encontrámos como exemplo o Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, em frente às praias da Arrábida, alberga uma destas pradarias com uma área equivalente 30 campos de futebol debaixo do mar. Este habitat funciona como maternidade e abrigo para muitas das espécies de peixes, moluscos e bivalves, algumas das quais servem de alimento à população residente de golfinhos roazes do Estuário do Sado.

Para proteger este ecossistema em perigo, nasceu um projeto de ciência-cidadã “Sentinelas da Água” que envolve e capacita dezoito mariscadoras do Estuário do Sado, as “Guardiãs do Mar” que colaboram com os cientistas na monitorização das pradarias marinhas e da qualidade da água do estuário.

A ONG e as mariscadoras do estuário do Sado são as protagonistas do filme de 3 minutos que foi apresentado na cimeira do clima em Nova Iorque, em setembro de 2019.


Fonte: https://www.facebook.com/oMAREvaiaescola/

           https://www.ocean-alive.org/